sábado, 19 de dezembro de 2009

História do trabalho humano...


No início, cada um produzia apenas o necessário para sua subsistência.

Depois, criou-se o excedente, acumulado em favor da tribo. O chefe da tribo percebe a balbúrdia e controla o excedente.

Perceberam que acumular era bacana, e desenvolveram dois meios de acelerar o processo: tomar o que os outros acumulavam e aumentar os meios de produção, colocando outros pra produzir (não necessariamente com consentimento).

Mais tarde, alguns perceberam que poderiam terceirizar o esforço de controlar os meios de produção e ficar só coçando o saco... surgiram os reinos.

Veio a religião, disse que acumular era pecado e ficou com as sobras.

Veio outra religião disse que acumular era bacana, mas queria uma parte do bolo.

Mais do que acumular, tornou-se bacana trocar coisas que você possuía ou conseguia pelo que os outros acumulavam... aquece o comércio.

Quem mais acumulava ou mais trocava, queria ter as melhores coisas: apresento a burguesia.

Depois, todo mundo passou a querer acumular sem esforço: apareceram os golpes de estado, invasões, proliferaram os ladrões, criaram os políticos e a burocracia...

Uns espertinhos percebram que quanto mais se produz, mais se tem pra trocar e juntaram um montalhão de gente pra produzir. É a revolução industrial.

Um dia, alguns vermelhos cansaram de produzir para os outros e acharam que tudo precisava ser dividido igualzinho...

Por fim, cresce assustadoramente a quantidade de pessoas que inventa sequencialmente coisas que você não precisa e desenvolve formas para que você as queira e troque o que produz por elas...

Agora, vá lá na mesa do escritório e veja a fatura do cartão de crédito da patroa...

domingo, 15 de novembro de 2009

Eufemismo idiota.


Há alguns anos, a popularização do "politicamente correto" não serve para mais nada além de encher o saco.

O mundo era muito mais bacana quando os de "terceira idade" eram "velhos", as "garotas de programa" eram "putas", os "limitados intelectualmente" eram "burros" e segue-se a mesma consideração aos "afro-americanos", "homoafetivos", "hispano-descendentes", "portadores de deficiência física" e muitos mais.

Não é a mudança de nômina que muda o preconceito ou o respeito; é apenas o jeito mais fácil de fingir respeito... e essa bostinha de ser humano é especialista em fingir uma coisa e pensar outra.
Essa merdalhada toda não acaba com nenhum preconceito, apenas facilita um bando de filhos da puta a disfarçá-lo... respeito vem de berço, não da porra do dicionário.

Porque homem é homem, menino é menino, macaco é macaco e viado é viado!

sábado, 7 de novembro de 2009

Cada enxadada uma minhoca...


Qualquer estatístico ficaria impressionado.

Como é óbvio de se supor, eu moro na minha casa... estou nela todo dia.
A porra da diarista, limpa o barraco uma única maldita vez por semana; entretanto, quebra em uma visitinha desta mais coisas do que eu consigo quebrar em 1 ano.

Eu fico me perguntando; será que quando todas as diaristas se reúnem no boteco na sexta à noite para uma cervejinha com provolone à milanesa, o assunto principal é o que cada uma quebrou nas casas em que trabalham durante a semana?

Pior ainda... elas se especializaram em quebrar exatamente o que não deveriam... experimente colocar um vaso da dinastia ming do lado de um comprado na 25 de março e descubra da pior forma possível qual deles vai pro chão.

Em outro experimento, sugiro cercar seu objeto de desejo com itens de segurança que fariam inveja ao Louvre... aposto que ela acha e quebra.

Por fim, proponho uma classificação das diaristas semelhante à utlizada nas estatísticas de baseball... vamos calcular o E.R.A. (pros perdidos, Earned Run Average, ou quantidade de corridas cedidas por um pitcher em 9 innings) das diaristas. Seria um B.S.A. (Broken Stuff Average).
Vale à pena reforçar (para os avessos a números) que, quanto menor o ERA, melhor é a estatística do pitcher.

A minha diarista quebra em média 2 coisas por dia de trabalho... em 9 "innings", teria um BSA de 18... duvido que alguém tenha um "pitcher" mais complicado.

Puta que o pariu!

Ps: Não, minha diarista não se parece nem um pouco com a moça da foto... ela é três vezes maior...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Natural.


Podem parecer estereótipos, mas aceito a princípio que os homens sejam todos poligâmicos filhos-da-puta e as mulheres monogâmicas casadouras.
Qualquer um pode listar inúmeros exemplos do contrário, mas afirmarei que são exceções que confirmam a regra.

A primeira consideração é óbvia:
Os homens, quando envolvem-se muito com suas patroas, aceitam de bom grado a porra da monogamia... é duradouro?
Bem, nem todo homem é infiel, mas lá no fundo existe um monstrinho louco pra pular a cerca e correr atrás de um rabo-de-saia.
As mulheres que não entenderem esta consideração óbvia, estarão implorando para serem as primeiras a adquirirem um belo ornamento córneo sobre as têmporas.
A saída é inovar sempre. Um homem que goste de rotina não será um homem por muito tempo. Pode acreditar.

A segunda não é tão óbvia...
As mulheres que tentam a poligamia também não parecem encontrar estabilidade.
É evidente que putaria é muito bom, e nós, os machos da espécie, sabemos disso melhor do que ninguém; mas nós fazemos por nós mesmos, por prazer... não para mostrar que somos livres e donos dos nossos narizes.
Acordar cada dia num lugar diferente pode parecer um panorama aceitável dos novos tempos (e realmente deve ser) mas aposto que elas seriam muito mais felizes lavando louça ou cuecas sujas.
Achar que aquela louca na sua cama só pretende aproveitar-se de você e ir embora é ilusão: aquela cara de satisfeita que ela fez foi pensando em como todos os sapatos dela caberão perfeitamente no seu armário. Você duvida?

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Gordolotas.


Estão para inventar uma coisa mais irritante do que gorducha que pensa que é gostosa.

Tem gorducha que realmente acha que é gostosa.
Esse é o pior tipo de feiosa, pois sua inabilidade em ver a diferença faz com que seja eternamente uma gorducha sem crítica.
Usam roupas de gatinha (mostrando as banhas - ECA!), ficam horas admirando-se no espelho e ficam desfilando como se estivessem sendo observadas com desejo (e não com o desprezo... "que gorda sem noção!").

Acabam a balada quase sempre zeradas, pois os caras que as interessam ficam com as amigas enquanto elas sempre rejeitam os bêbados que sobram no fim da festa.

O outro tipo é o revoltadinho.
Essas bolotas, no íntimo, sabem que são horrorentas, mas não se conformam com isso. Afinal, são seres humanos e deveriam ser aceitas como tal.
O problema é que elas querem ser aceitas pelo Brad Pitt; e não pelos bêbados que sobram no fim da festa.
No fim das contas, geram revoluções feministas e acham que o que importa é a beleza interior...

Se é assim, em vez de fotos, deveríamos mostrar nossas colonoscopias!

Os dois tipos sempre têm "problemas hormonais". Essas preguiçosas não frequentam academia por "falta de tempo", embora este sobre para ver novelas e encher a pança de chocolate.

Por fim, alguns aventureiros relatam vantagens em se atracar com uma pelota:
- Uns dizem que as gordinhas são tecnicamente fantásticas, pois fazem tudo como se fosse a última vez (e pode mesmo ser).
- Outros dizem que bêbados não vêem a diferença. (eu queria ver a cara deles na manhã seguinte).
- Terceiros não vêem mesmo diferença, pois argumentam que o substrato anatômico é semelhante. (só acredito nos que tiverem grana pra comprar um Cayenne e optarem por um Fiat Uno).

Por fim, eu, mais realista, vejo apenas uma vantagem:
Você pode ter absoluta certeza que aquele cara do outro lado do bar é vesgo ou está procurando um garçom... olhando pra sua mulher ele certamente não está!

domingo, 16 de agosto de 2009

A verdade sobre cães e gatas.


Nominar atitudes e traços do caráter de alguns grupos de pessoas tormou-se uma rotina quase automática.

Os substantivos: banana, frutinha, cachorro e gata (entre outros), podem manter seus significados alfarrábicos ou qualificar de forma patognomônica meu amigo Caio, qualquer sãopaulino, quase todos os homens e algumas mulheres, respectivamente.

Algumas mulheres têm parentesco próximo com as gatas: parecem poder viver isoladas e independentes no seu mundinho particular.
Entretanto, por mais que tentem mostrar que dispensam compulsoriamente qualquer atenção recebida; toda essa soberba vira carência se você puder ignorá-la por alguns momentos.
Neste caso, ela se aproxima, esfrega-se na sua perna (tirando também todos os pelos sobressalentes) e assim que você passa a dar o mínimo de atenção, ignora-o totalmente.

Os homens são realmente semelhantes aos cachorros: babam, rosnam, latem mas quando apanham voltam, sempre mais felizes.
Adoram deixar o ambiente desarrumado e não gostam de ser incomodados quando estão comendo (ou assistindo futebol).
Além disso, como todos os cães, gostamos de cadelas.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Coisas que gostaríamos de inventar - parte 2


Depois de tantos "partes 1" sem continuação, aqui vai a sensacional estréia de uma "parte 2":

Apresento a "malha chicolate", "chocodilha" ou "puquepacabo (puta-que-o-pariu-cala-a-boca)"!

Este invento revolucionário é parte integrante da solução de mais de 90% dos conflitos de relacionamento interespécies (sabendo-se - como discutido em post anterior - homens e mulheres serem de espécies diferentes, denominadas homo sapiens lupulus e homo sapiens celularis respectivamente).

Pré-requisito 1: conhecer o funcionamento de um aparato muito interessante denominado "malha chinesa"

Conforme mostra a imagem no fim do post, este dispositivo tem algumas fibras entrelaçadas em forma de tubo que, submetidas a força de tração, deslizam uma sobre a outra diminuindo o espaço interno do referido tubo.

Em suma, é uma armadilha que funciona sob tração. Quanto mais puxa, mais preso fica.

Pré-requisito 2: ter a noção absolutamente básica de que os seres da espécie doravante denominada homo sapiens celularis não conseguem resistir a um produto bastante conhecido, feito de um pouquinho de cacau, boa dose de açúcar e enormes quantidades de gordura: o chocolate.

Junte a malha chinesa com chocolate e você terá um aparato que prenderá a língua da sua patroa no próprio dedo por tempo indeterminado.

E duvido que Júlio Verne ou Aldous Huxley tenham imaginado algo tão simples e revolucionário para sanar o maior dos males interespécies: o diálogo!



terça-feira, 21 de julho de 2009

Coisas que gostaríamos de inventar - parte 1

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O SNORKEL DE NARIZ!

Este invento fantástico poderia melhorar deveras a vida dos homens.

Você, oblongo leitor, deve estar perguntando-se qual seria o uso prático para um snorkel de nariz...

De repente, seria útil pra um sujeito aprendendo a mergulhar que estivesse com dificuldade de respirar pela boca?
Hummm... poderia até ser útil mesmo.

Ou um mergulhador profissional que teve uma fratura de mandíbula e precisaria continuar trabalhando?
É... posso vender pra eles também.

Se fosse pra isso, eu poderia chamá-lo de snorquel nasal, snarquel, nasorquel.
..

Mas imagine um sábado à noite,
nenhuma roupa, uma banheira cheia e uma mulher muito gostosa...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

I.D.I.O.T.A.

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Quantas e quantas vezes, você não pega estrada com algum imbecil na faixa da esquerda numa velocidade muito abaixo da máxima? Quantas vezes esse cretino está dando seta pra esquerda?

Quantas vezes o babaca que está na sua frente na fila do supermercado, depois de passar a última mercadoria, lembra que esqueceu de comprar rabanetes albinos da birmânia? Quantas vezes esse merda nem começou a empacotar as compras? Quantas vezes ele paga só depois de empacotar?

Quantas vezes o cretino que está na sua frente na fila do banco carrega uma pastinha com vinte e tantos depósitos e uma pilha incontável de contas a pagar? Quantas vezes o lazarento nem separou o dinheiro? Quantas vezes o caixa sai pro almoço bem nessa hora?

Quantas outras situações semelhantes você consegue imaginar?
Quanto tempo um filho da puta desse faz você desperdiçar? Por quê eles não conseguem seguir regras simples como "veículos lentos à direita" ou "paga logo e cala a boca"?

Pois bem, nada mais justo que existam faixas, caixas e guichês específicos pra estes trituradores de tempo alheio.

Para isso, criamos o I.D.I.O.T.A.: Instrumento Direcionado a Indivíduos que Oneram o Tempo Alheio.

No início do projeto
I.D.I.O.T.A., as ações incluirão placas e sinalizações, direcionando estas pessoas a seus devidos lugares.
No futuro, será estudada a aplicação retal do instrumento (fase de testes em sãopaulinos com ótimos resultados, embora tenha-se obtido satisfação semelhante com placebo).

Se você é uma destas pessoas, por favor, procure placas com a sigla: I.D.I.O.T.A. nos locais onde você poderia atrapalhar a vida das outras pessoas (como nas situações acima) e mantenha-se neste espaço reservado.



sábado, 20 de junho de 2009

Ao vencedor: as batatas!

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Um grande amigo tem o bom hábito de sempre lembrar-me do discurso do agente Smith para Morpheus sobre os humanos, que transcrevo:


"I'd like to share a revelation that I've had during my time here.
It came to me when I tried to classify your species and I realized that you're not actually mammals. Every mammal on this planet instinctively develops a natural equilibrium with the surrounding environment but you humans do not.
You move to an area and you multiply and multiply until every natural resource is consumed and the only way you can survive is to spread to another area.
There is another organism on this planet that follows the same pattern. Do you know what it is? A virus. Human beings are a disease, a cancer of this planet."


Que o agente Smith esteja correto, ninguém duvida, mas... qual a solução?

Fui buscá-la também dentro de hollywood, e ela existe! Chama-se THUNDERDOME!


Isso mesmo, "Mad Max e a Cúpula do Trovão"... lema do Thunderdome: "Dois homen entram, um homem sai".


Imagino que o resto seja auto-explicativo, mas certamente é uma forma bem lógica de diminuir a replicação do vírus.


Se você der sorte de encontar um fracote, bom pra você e pro resto do planeta.
Se encontrar um campeão de vale-tudo, bom pro resto do planeta de qualquer forma.


sábado, 13 de junho de 2009

Eleições.

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Você nasce neste paisinho de merda e precisa votar.

Você é jovem, acredita verdadeiramente numa ideologia, compara os candidatos, vai nos comícios, conhece os planos de governo...

Você escolhe o que considera melhor, acompanha seu início de mandato, arranja desculpas pras primeiras falcatruas... por fim - a despeito de todos os seus amigos avisarem antes das eleições que ele era um puta bandido - só agora você conclui que ele sempre foi um merda, xinga, esbraveja, diz que nunca mais vai votar nele.

Na próxima eleição, você escolhe um que seja exatamente o oposto do que seu primeiro cadidato era, ou o maior inimigo político dele. Muda de ideologia, esbraveja aos amigos que agora sim você sabe que vai dar certo (já que na eleição anterior você era jovem e não via as coisas direito). Seus amigos obviamente não acreditam, mas você está tão confiante que eles preferem não gastar muita energia para te dissuadir.

Começa o mendato de seu novo eleito e a história se repete praticamente sem alterações: as mesmas cagadas agora com nome e legenda partidária diferentes.

Você até pode insitir e tentar de novo com este candidato, voltar com o primeiro ou mudar novamente de ideologia e escolher um terceiro... mas o mais comum é você perceber que política é uma merda, todos os candidatos fazem parte de um grande bando de filhos da puta.
Mais que isso, você vê que não faz a menor diferença se quem vence é este ou aquele, pois as falcatruas são sempre as mesmas, independente de quem as faça. Ninguém investe em saúde, educação, seu salário continua uma merda, seu ouvido não é penico e olha que você tinha avisado que iria continuar deixando louça suja na pia... para sempre!


Você desiste de procurar o melhor candidato... mas já que neste paisinho de merda você precisa votar, começa a decidir pelo "menos pior" (quando existe) ou votar branco/nulo.

Pois bem, troque "candidato" por "mulher" e "mandato" por "casamento" e você descobrirá o motivo de mais da metade dos seus amigos casados atuais estarem no caminho do divórcio a passos largos.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Tempo maldito!



O tempo passou e a mulher nota 1000...

Virou a tiazona dos 1000 Quilos.

P.T. tem razão... "I hope I die before I get old".

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Matrimônio: involução da espécie! - parte 1

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Por que diabos tantos casamentos?


Francamente falando, é muito difícil de compreender o motivo de espécies tão diferentes (homens e mulheres, doravante denominados homo sapiens lupulus e homo sapiens celularis) apresentarem esta necessidade premente de assinarem um contrato que certamente as levará à ruína emocional, social e financeira.

A vontade de casar-se é uma das várias patologias adquiridas onde as vítimas parecem não conseguir discernir o certo do errado ou identificar de forma coerente o verdadeiro motivo desta auto-flagelação. É caracterizada por perda total de crítica e senso de ridículo.
Seguem algumas possíveis causas científicas:

Especulo que a primeira razão plausível é o excesso de novelas, filmes e mini-séries ensaboados espalhados pelos meios de comunicação. Deve ser bonitinho inspirar-se nessas merdas e sair pelo mundo se fazendo de coitadinho e procurando seu parzinho ideal.
O problema é que nenhum dos pombinhos fica no cinema pra ver os arranca-rabos, acusações e tudo mais o que acontece depois dos letreiros e antes do inevitável divórcio.


O segundo e mais antiquado, seria a necessidade humana de fazer sexo constantemente.
Meus caros, essa fase de casar pra poder meter acabou com a minha avó ou antes. Não há mais a necessidade, na sociedade moderna, de meter uma argola de ouro no quarto quirodáctilo esquerdo de outra criatura pra poder molhar o biscoito.
Hoje, gente feia e gorda consegue um parceiro(a) como qualquer outra pessoa; dependendo do nível alcoólico e da aceitação de que todo eventual parceiro(a) tem um, dois ou inúmeros defeitos.

(Afinal, em tempos de guerra, qualquer buraco é trincheira... mas isso é assunto para outro post.)

O terceiro deve incluir a necessidade humana de experimentação: não é suficiente crer em todas as pessoas que se foderam no matrimônio. Se conselho fosse bom, ninguém dava de graça, não é?
Você precisa estar lá, fazer todo o ritual e tomar na cabeça exatamente como seus conselheiros, para poder dizer por experiência própria que é ruim... é melhor exemplificado com um jargão futebolístico: "Este sabe porque já esteve lá".

Outras pessoas devem ter um gosto refinado (pra não dizer masoquista) por aventuras... tem gente que pula de bungee-jumping, gente que mergulha com tubarões, por que não casar?
Deve-se ter ótimas histórias pra contar depois de um matrimômio (e divórcio, com todos os seus requintes de crueldade) com uma criatura totalmente desequilibrada (estatisticamente, um em cada dois humanos no mínimo).

Mas a razão mais plausível seria um misto de sadismo com vingança pessoal.
Você decide se casar com a pessoa que você mais odeia na face da Terra, para que ela precise suportar seus caprichos e intempéries dioturnamente; além disso, vale lembrar que, embora o relacionamento possa acabar, ex-mulher ou ex-marido são pra sempre... é um rótulo que não se perde, um tormento cíclico e perpétuo. Prometaico!
É a idéia quase maquiavélica de manter os amigos perto, mas os inimigos mais perto ainda.


Por fim, talvez faça parte do ciclo da vida... nasce, cresce, reproduz, morre... infelizmente, alguns de nós esquecem de pular a terceira parte.


quinta-feira, 30 de abril de 2009

Diálogo Surreal.

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Eu versus a patroa hoje:

Eu - O que você mais odeia que eu faça?
Ela - Por quê?
Eu - Sem "porquês"... o que você mais odeia que eu faça?
Ela (pós-silêncio) - Odeio quando eu falo e você não me dá atenção.
Eu - Ótimo!
Ela - Por quê?
Eu (ai, esses malditos "porquês") - Pois quando um de nós faz o que o outro mais gosta, tentamos retribuir da mesma forma, certo?
Ela (ainda insegura sobre o final do diálogo) - Certo!
Eu - Então, nada mais justo que, quando você fizer a coisa que eu mais odeie, eu retribua fazendo a coisa que você mais odeia.
Ela (finalmente a pergunta) - E qual é a coisa que você mais odeia que eu faça?
Eu - Falar!

Ponto pra mim!
... e mais uns hectares num latifúndio no céu pra ela!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

o Y é 10! - parte 1


Não é novidade para nenhuma criatura que tem o infeliz prazer de me conhecer que todo dia de manhã eu acordo e agradeço ao meu pai por ter mandado um "Y".

Comparativamente, ser homem é do caralho... seguem as primeiras 10 razões:

1 - Mijar de pé.
2 - Não depilar as pernas.
3 - Nunca passar mais de 20 minutos no barbeiro e nem deixar mais de 20 mangos.
4 - Ter um saco pra coçar.
5 - Não menstruar.
6 - Não ter TPM.
7 - Não precisar ficar explicando que você está puto por um motivo plausível, não por TPM.
8 - Nunca gastar mais de 100 dinheiros por mês com celular.
9 - Controlar os efeitos da gravidade com um comprimidinho.
10 - Pegar mulher sem ser chamado de lésbica.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O tal do Pinto.


Fugi do tema recentemente, eu admito e me desculpo.

Este é um bê-log machista. Nasceu assim, assim seguirá.
Portanto, senhoras e senhoras, apresento: O Pinto.
Um guia rápido para que vocês, moçoilas, aprendam o básico de como lidar com esta estrutura tão importante.


1 – Introdução.
O Objetivo desta não é introduzir o pinto (ainda), mas introduzi-las ao pinto.
O pinto é muito caro aos homens; e, por mais que às vezes deixemos vocês brincarem com ele (e até gostemos bastante disso), existem algumas coisas que vocês precisam saber sobre o manuseio e funcionamento do pinto. Isto pode evitar situações constrangedoras e melhorar a relação de vocês com este ilustre desconhecido.

2 – Sinonímia
Rola, geba, pau, caralho, pica, nervo, pênis, piroca, cacete, vara, trosoba...

3 – Anatomia simplificada
Instrumento roliço, de tamanho variável. Costuma ficar quietinho e enrugadinho (às vezes de capuz) até ser chamado para entrar em ação.
Não tem osso dentro, mas não é de borracha pra você ficar sacudindo o dito cujo.
Tem sistema nervoso próprio, com propriedade específica de inibir o central quando estimulado.
Possui uma fístula denominada vesico-liquórica, conectando o saco (ou bolsa escrotal) ao canal medular. Em situações de inatividade, o nível de FDP (fluido de porra) acumulado no saco passa por diferença de pressão hidrostática ao líquor, e ocorre um fenômeno denominado espermorraquia... nestes casos, é urgente a drenagem do FDP ou evoluímos para meningoespermorraquia e encefaloespermorraquia, fatal para os machos da espécie humana.

4 – O saco
Aqui um pequeno adendo.
O saco coça e nós coçamos o saco.
A hora que for, no lugar onde estivermos, indiferente de quem esteja olhando.
Essa é a regra. Fodam-se.

5 – Mecânica do pinto.
Ele se interessa e sobe; não interessa ele desce. É fácil.
Quando vocês engordam ele desce e nada o faz subir; quando vê peitões de silicone, ele fica meia hora olhando pro céu como se estivesse apontando constelações.
Mesmo assim, quando sobe, existe um certo tempo que ele aceita esperar; se você demorar muito, ele prefere assistir o jornal nacional... a dica é: o pinto subiu, subam no pinto.
Um último detalhe... nunca, nunca... NUNCA façam o pinto subir se vocês não vão fornecer... nada dói mais nessa vida que FDP (fluido de porra) entalado no pinto... terminem o que vocês começaram; é o mínimo que vocês podem oferecer ao pinto. Furar essa regra é sacanagem e o pinto não perdoa.

6 – Manuseio do pinto.
6.1 – Punheta.
Nós batemos desde crianças... por favor não tentem. Dói e não é efetivo.
Pinto não é bomba de encher bola (que vocês também não sabem manusear) e punheta não se bate com raiva; além do mais, vocês tem outros atributos mais úteis como veremos a seguir.
6.2 – Boquete.
Diferencie:
6.2.1 - Beijete: ficar dando beijinhos no pinto... ele não gosta, salvo se forem apenas preliminares ao boquete.
6.2.2 - Beicete: Aquela tentativa de boquete com nojo do pinto... feita com o beiço duro, sem chupar de verdade... uma merda. Pior que punheta.
6.2.3 - Bochechete: Enfiar o pinto na boca e ficar batendo ele na bochecha... pinto que se preste quer bater na úvula.
6.2.4 - Boquete: mocinha... caia de boca mesmo, chupe com gosto, enfie o pinto até a garganta e dê uma gemidinha (a vibração tem um ótimo efeito no pinto). Dúvidas? Recomenda-se alguns minutos de filme pornô.
6.3 – Fornecimento.
Forneça com gosto... o pinto gosta de movimentos circulares, mas se não tiver um “entra-e-sai” de vez em quando ele pode desisitr da brincadeira.
Existem inúmeras posições para fornecimento e o pinto aprecia a maior parte delas (excluem-se as posições em que ele é torcido ou invertido), pode-se aprender muito com os animais nesse sentido.
6.4 – Fornecimento Plus.
A combinar.

7 - conclusão
Agora o objetivo é introduzir o pinto; por favor, vistam-se (ou dispam-se) a caráter, tratem-no com a deferência que ele merece e acolham-no num lugar apertado e quentinho...

quarta-feira, 25 de março de 2009

Homerismo Epicurista.


Em tempos remotos o profeta Homer galgou, a despeito de todas as intempéries, o antes inatingível topo do Morro do Elefante, onde lhe foram entregues duas tábuas de pedra com dez leis a que todos deveriam seguir para sua salvação.
Estes importantes documentos glípticos ficaram soterrados por incontável tempo, até serem descobertos durante as escavações do piscinão de ramos.
Muitos povos reclamam seu direito, mas, depois que fotos das tábuas foram postadas na internet, as mesmas desapareceram. O Sr Watson, reponsável pela investigação, acredita que tenham sido contrabandeadas para a Zâmbia.

Mesmo sem o inestimável objeto sagrado, as leis ficaram eternizadas em paredes de banheiro e folhetinhos distribuídos na avenida paulista.
Sua incontável sabedoria, na melhor tradução possível do sânscrito etílico, encontra-se a seguir:

I - Se você acredita em algum Deus, deixe-o em paz. Toca a sua vida e deixa Ele tocar a Dele. Um não torra o saco do outro.

II - Não idolatrarás imagens. Nada de Beatles, Ronaldo, Pamela Anderson, cerveja, Mickey Mouse, Lamborghini. Nada de poster, souvenir ou lembrancinha... foda-se a sua avó que quer um chaveirinho da torre Eiffel.

III - Não falarás o nome do Senhor em vão. (o original era "não falarás em vão", mas aí perceberam que não ia ter mulher no paraíso e decidiram mudar o mandamento)

IV - Deverás ter um dia de descanso por semana. Se possível, mais de dois, três ou até sete. Trabalhar é bom... pros otários.

V - Honra e segue os passos de teu pai e tua mãe. Se ele for um corno e ela uma puta, seja um filho-dum-corno-filho-da-puta.

VI - Não matarás. Isso não quer dizer que é proibido apenas pegar uma arma e meter uma azeitona de chumbo na cabeça de alguém. Também não pode dirigir bêbado, viu idiota?

VII - Não perca tempo com essa idiotice de adultério, pois a poligamia é permitida. Mas não se engane: Muitas mulheres, muitas sogras.

VIII - Não furtarás, não roubarás, não furarás filas, não empregarás parentes, não concorrerás a cargos públicos, não ficarás encostado no INSS, não receberás bolsa-preguiça, não passarás sob a catraca do ônibus, não fingirás ter carteirinha de estudante, não darás troco em "balinhas", não serás flanelinha, não fingirás trabalhar teclando no MSN...

IX - Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. O teu próximo é que dirá falso testemunho contra você, exatamente como você fez com seu antecessor.

X - Não cobice a mulher do teu próximo, pois ela pode ser a tua próxima mulher... aí você vai sentir na pele do que essa megera é capaz.

domingo, 15 de março de 2009

Democracia.


A Democracia é um sistema de governo onde quem manda na boiada é um jegue eleito pelos próprios bois e vacas.
Nessa porra, cada boi ou vaca vale a mesma coisa, independente de suas diferenças... é um princípio de igualdade. É algo tão burro como comprar um Nelore campeão e um zebu magrelo pelo mesmo preço.

Quem acredita que um jegue eleito pelas vacas pode comandar a boiada é um jumento.

Votar é coisa pra otário.
Sabendo que todos os jegues são filhos de uma égua, é um desperdício de energia quando o boi ou vaca tenta escolher um "menos pior".

Votar é coisa pra otário.
A boiada que se acha consciente, esquece que ao exercer seu "dever cívico" e escolher um jegue "menos pior", terá seu voto anulado (e superado) pelas incontáveis vacas que não vão fazê-lo. Vivas (irônicas) a essa porra de igualdade.
Ps: Antes que algum moralistazinho de merda venha dizer que cada um tem direito a ter sua própria opinião, lembro que alguns deviam enfiá-la no próprio rabo.

Votar é coisa pra otário.
Domingo é o dia de comer macarrão e ver futebol na tevê. Sair da casa pra votar é coisa de boi e vaca.

Como seria muito leviano não propor uma solução, lá vai:

Sabe as duas escopetas que você adquiriu após ler o (pouco inspirado, admito) post do dia 11 de março (logo abaixo)?
Pois bem, se você mandar pro abatedouro meia dúzia de bois e vacas que iriam votar naquele partidinho (e suas dissidências) que apóia os subornos mensais e todas as modalidades de bolsa-preguiça, você não precisa ser politizado. E também não precisa votar.

É o jeito mais óbvio de "anular" a democracia dos jumentos na boiada.

E existem poucas coisas mais divertidas que não ser politizado no meio deste curral.

quarta-feira, 11 de março de 2009

O velho oeste é a solução.


Ai, ai... Eu pago impostos. Sou burro.

A menor parte dos meus impostos serve supostamente para "diminuir a desigualdade social", com bolsas-penca-de-filhos, bolsas-preguiça, doações ao MST.
A maior parte, pro bolso de quem menos precisaria.

Se eu não pagar meus impostos eu estou fodido, pois meus queridos governantes, não tendo de onde tirar dinheiro para diminuir a desigualdade social e encher seus próprios bolsos, vão arranjar algum jeito de me foder.

Se nenhum de nós pagar nossos impostos, nossos governantes, que não podem foder todos nós, vão tentar utilizar-se de força para impedir a revolução social.
Sem impostos e portanto sem dinheiro, o pessoal do exército não vai sair de casa pra nos encher o saco.

Sem
bolsas-penca-de-filhos ou bolsas-preguiça, esse bando de vagabundos vai se dividir; uma parte vai fazer o que melhor sabe, outra parte vai definhar e morrer na puta que o pariu.

Em vez de pagar impostos, cada um de nós compra duas escopetas.

É mais justo. Quem pode se vira, quem não pode que se foda.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Doutor palhaço não sabe fazer continha...


Você aí, de avental branco, saca essa...


... você estudou durante 3 anos no pré-primário...
... 4 anos no primário...

... 4 anos no ensino médio...
... 3 anos no colegial...

... 1 ano no cursinho (chutando baixo)...
... 6 anos na faculdade (alguns 10)...

... 4 anos na residência...
... e vamos supor que você tenha decidido não continuar trabalhando de graça para o estado na faculdade em que você se formou, ok?

Pois bem, vou ensinar uma continha simples...

Total de 25 anos estudando... que investimento, hein?


Considere que vc estudou nos 11 primeiros anos apenas meio-período e 5 dias da semana... são 30 horas semanais.

No colegial e cursinho considere 45 horas semanais (alguns fizeram mais outros menos)...

Faculdade: primeiro a quarto anos 70 horas semanais, que tal?

Internato e residência: 90 horas semanais (E quem nunca fez mais que isso, com plantões noturnos e finais de semana, é porque se formou na Faculdade de Piraporinha da Curva do Rio Couro de Cobra)...

Pois bem, depois destas 69.160 horas você é o formando mais perdido do planeta, correndo o risco de ganhar menos que 35 reais por hora (que é o que alguns convênios de merda pagam...), fora tudo o que você gastou, seu parasita!

Agora, imagine que se você não fosse tão limitado (vulgo Burro) e tivesse passado todo esse tempo pedindo esmola no semáforo...


Cada semáforo fica 2 minutos fechado, como base.
Vamos imaginar que a cada 3 semáforos você consiga uma bosta de moeda de 50 centavos...

São 5 reais por hora, que, imaginando que você ficasse no semáforo o mesmo tempo que ficou estudando, e corrigidos por uma taxa de juros de merda (10% ao ano) somariam, no final da oitava série:
158.997,41 reais.

No final do cursinho, o médico babaca teria
292.517,77 reais. (reajustando pela mesma taxa)

No começo do internato, o Patch Adams tem no banco um total de
521.188,08 malditos reais...

Ao final da residência, o pateta somaria
R$ 1.121.916,28... (um milhão, sacou?)

Sem mais nada, saiba que com rendimento de 0,8% ao mês, você poderia ter um salário de aproximadamente 8.975,33 reais SEM TER TRABALHADO OU ESTUDADO UM ÚNICO MALDITO DIA NA VIDA!


Isto sem contar algum bolsa-penca-de-filhos ou bolsa-preguiça que certamente você ganharia do estado.

Pois bem, Doutor Palhaço...
Corra atrás do seu milhão agora... BURRO!


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Carnavacas.


Foi-se finalmente o carnaval... com ele, vai-se o verão (na teoria isso só ocorre no equinócio) e, em algumas regiões do país, inicia-se o ano laboral. (em outras, trabalhar não é considerada uma atividade legítima)

Vão-se também, para nosso pesar, os momentos em que as mulheres desnudam-se sem pudor.

Sejamos sinceros... uma mulher pelada é sempre uma mulher pelada, e nós, homens, sempre vamos olhar pros peitões, pra bunda e tudo mais o que temos direito.

Pra elas, é lícito mostrar a "caixa de ferramentas" sem sentir vergonha no carnaval.
Na folia de Momo tudo é válido... é como se elas tivessem amnésia seletiva, da sexta até a quarta de cinzas, quando as campeãs da putaria viram as rainhas da bateria.

Deve ser muito triste reprimir a vontade de mostrar os peitões na televisão nos outros trezentos e sessenta dias do ano, como deve ser difícil manter sigilosa a vontade reprimida de mostrar-se como se é (por convicção ou por dinheiro, não interessam os motivos).

No final das contas, elas fingem que não são tão fáceis assim, e nós fingimos que acreditamos ... tudo para ver novos peitões na próxima temporada.

Infelizmente, o ar dos sambódromos, infestado com midazolam oligoneurodirecionado, se dispersa na quarta-feira, quando a falsa moral renova os ânimos pudicos nesta abençoada terra.

O que fazer? Aceitar a falsidade e esperar outro fevereiro.

No final das contas, podemos até jurar que acreditamos nesse papinho de "nu artístico", mas ninguém é tão pato assim...

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Tempo é dinheiro


Não com muita saudade, lembro-me do tempo em que me sentia obrigado a ficar em algo que não me agradava apenas por já ter pago.


Esta é autobiográfica e vem com um exemplo.

Fui convencido a visitar um famoso parque aquático na região; e, como todos os seres humanos que ainda trabalham (reconheço ser um dos poucos que não inventa doenças para faturar aposentadoria pelo INSS ou faz uma penca de filhos pra descolar um "bolsa-preguiça" qualquer), o único dia possível envolveria um final de semana ou feriado.

Pra encurtar os fatos, havia incontáveis Lulistas no local... era fila pra entrar no estacionamento, fila para retirar o ingresso (mesmo com fila específica para quem já tivesse pago pela Internet, algumas criaturas conseguem demorar mais de 20 minutos pra trocar uma maldita folha de papel por outra), fila para entrar, fila para tentar alugar um armário (não havendo armário suficiente para todos), fila para comer, fila para os malditos brinquedos, fila até pra poder pegar fila.

A coisa toda parece um zoológico, onde a maior diversão (talvez a única no maldito lugar que não precise pegar fila) é ficar vendo os Lulistas divertindo-se nas inúmeras filas... rindo, torrando ao sol, curtindo realmente aquele dia de filas.

Pensando friamente, vou criar um parque temático apenas com filas, sem os brinquedos... acho que esse tipinho de gente gosta mesmo é delas. Podem até acabar num precipício... e, por mais que assim os clientes não voltem, pela quantidade abundante destas criaturas, acho que meu negócio não vai à bancarrota.

A vantagem de ter virado um cara velho e cheio de manias é que não me obrigo mais a "aproveitar" o dinheiro que gastei para entrar na bosta do parque. Fiz uma enorme cagada me deslocando até lá e pagando por isso; mas não vou continuar insistindo no meu erro.
Ao invés disso, vou aproveitar melhor o meu tempo, e deixar os Lulistas aproveitando seu (e meu) dinheiro.

Saldo final do dia? Após menos de duas horas observando os Lulistas nas filas, o melhor é trocar de roupa no estacionamento (afinal, se não há espaço nos armários, onde ficou a roupa seca?), voltar pra Sampa e procurar um restaurante caro (sem Lulistas) e sem filas (sem Lulistas).

Meu tempo vale muito mais que meu dinheiro... vantagem discreta de ser um velho turrão no mundo moderno.

Deixo a Lulalândia para os Lulistas, felizes com suas intermináveis filas e "bolsas-preguiça".
Se o fato de rejeitar voluntariamente estas agruras pode me transformar num elitista... me põe na fila!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Vegetari-ânus!


Começo com uma definição de vegetarianismo, pelos próprios:


"Vegetarianismo é o regime alimentar no qual nada que implique em sacrifício de animais possam servir à alimentação. Assim, os vegetarianos não comem carne e seus derivados, mas podem incluir em seu regime, leite, laticínios e ovos."


Pois bem... certamente ninguém leu a definição de "Onívoros" em algum maldito dicionário, então, também transcrevo:


"Os onívoros são os animais que se alimentam tanto de produtos de origem animal como vegetal.

Normalmente são predadores, mas têm o aparelho digestivo adaptado a metabolizar diferentes tipos de alimentos. Por exemplo, os mamíferos onívoros têm dentes caninos menos desenvolvidos que os carnívoros e os incisivos e molares menos complexos que os herbívoros."

Pois é... milhões de anos de evolução para que a natureza (chame de "mãe natureza" se você quiser pagar uma de amante dos animaizinhos e das plantinhas) crie no tal "ser humano" presas (vulgo "dentes") e um sistema digestivo bem adaptados a uma dieta balanceada pra você, vegetariano, decidir por sua própria conta que ela está errada.
Portanto, ser um "amiguinho dos bichinhos", em última instância, é agir absolutamente contra as vontades da natureza, quer um vegetariano goste ou não.

Outra coisa: os onívoros são predadores, e os seres humanos são onívoros.

Você, vegetariano, que não é um predador, não se sentiria melhor sendo enquadrado em outra espécie? Pense, por favor, num outro bicho parecido com um ser humano mas que tenha um monte de frescurinha pra comer... que tal um espantalho-comedor-de-folhas? (como isso ficaria em latim? Espantalhus folius comedorius sapiens...)

Ou então, não acha que ficaria melhor enquadrado no reino vegetal? Vamos (nós, onívoros) plantá-lo num vaso e regar uma vez por dia!

Você, vegetariano, se não quer ser um predador, automaticamente vai virar uma presa! (afinal, a natureza, que transformou o ser humano em predador, não está nem um pouco preocupada se você vai ser fresquinho na hora de comer)

Alguns animais são presas... são alimentos. Estão na parte de baixo da cadeia alimentar (lembra?)
Quando um gavião destroça um bambi e faz um banquete... isso não é cruel, é?
Você não viu o "Rei Leão"? Não aprendeu nada sobre o "Circle of life"? Fugiu da escola?


Se não existissem açougues, eu mesmo mataria um boi (ou uma galinha, do jeito que aprendi com a minha finada avó), só pra poder comer a sua carne. Sou onívoro, sou predador, um ser humano. (não que seja uma grande vantagem, mas tenho mais o que fazer do que ir contra a minha natureza)


Dúvidas? Pergunte ao Senhor Darwin.

Mais sobre os animais: matá-los pra mandar carne pro meu prato é crueldade, mas deixá-los numa gaiolinha minúscula a vida toda pra mandar ovos pro seu prato não é? Isso também não é uma forma de "sacrifício"? Ah, fala sério...


Outra coisa: quer ser diferentão? Que tal parar de comprar casacos de pele de raposa, coelho ou bolsas e sapatos de couro de boi ou jacaré?
Já se viu vegetarianos fazendo fila pra comprar um sapato de "couro" de palmeira real?
Os animais só sofrem nos pratos dos restaurantes; nas lojas do shopping tudo é bonitinho.

Santa hipocrisia, hein?


Por fim, gostaria de lembrá-los que, independente do que entrar; no fim, só vai sair merda.




segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Aspirações infantis e a dura realidade...


O desencontro entre o mundo que nos cerca e as aspirações nele projetadas desde a maturação do indivíduo são gritantes.

Em verdade, a maioria das pessoas imagina para si mesmas um futuro baseado em experiências enganosas de seus primórdios de vida; sendo a realidade obviamente diferente.

Resultado: decepção, depressão e, claro, reclamações sem fim de como a vida devia ser.


Direto ao ponto: a Barbie é uma filha-da-puta!




Tem a Barbie de conversível, a Barbie de casaco de pele, com cartão de crédito ilimitado, a Barbie no salão de cabeleireiro, a Barbie executiva e até a vadia da Barbie astronauta...

Que bobagem do caralho!

Tá na hora de ensinarmos pras meninas como é a vida.
Algumas sugestões:

- Barbie dona-de-casa: roupas de perua, cara de metida. Vem com lenço na cabeça, carrinho de supermercado vazio e caixinha de fluoxetina. Tem consulta agendada pra tratar fibromialgia.

- Barbie mulher de malandro: roupas de perua, cara de metida e não vem com celular pra ser sempre a última a saber. Opções de olho roxo à direita, esquerda ou bilateral, óculos escuros opcionais.

- Barbie Maria Chuteira: roupas de perua, cara de muito metida e vem com camisas de diversos times pra poder "virar a casaca". Opcional com cabelo igual ao do Ronaldinho (qualquer um dos dois ou meio-a-meio).

- Barbie Funkeira: roupas de perua, cara de metida, toca "bonde do Tigrão" quando vc aperta a buzanfa e dá uma reboladinha. Acompanha tubo de KY.

- Barbie prenha de pagodeiro: roupas de perua, cara de metida... o "pacotinho" já vem com o cabelo raspado curtinho e pintado de amarelo.

- Barbie atriz, modelo a apresentadora: roupas de perua, cara de metida... além disso, não serve pra nada.

- Barbie BBB: Troca de roupa quando você está olhando e tem duas caras (uma de metida, uma de boazinha), tenta um romance com qualquer boneco que encontrar (é a hora em que o Falcon se dá bem), já tem contrato com a Playboy e a caixa vem com um furinho pra você ficar espiando.


- Barbie amiga-gorda: Vem junto com uma barbie gatinha. Utiliza roupas ultrapassadas, óculos fundo-de-garrafa; vem com balança, prato de salada e esconderijo para doces no chapéu. Ao apertar o botão, começa a falar sobre o "estigma da beleza artificial através da massificação imposta pela mídia no mundo moderno"... ideal para crianças que não pretendem comprar um boneco do "Ken".

- Barbie astronauta do mundo real: macacão prateado de perua, cara de metida e vem com um botãozinho vermelho que você aperta pra colocá-la em órbita quando ela enche o saco.

- Barbie perfeita (recorde de vendas): sem roupa, cara de metida, gostosona; vira uma pizza depois que você para de brincar com ela. Opcional "afônica" custa o dobro do preço.

Pra terminar, o mais importante é mudar o bosta do "Ken" (nominho, hein?)... nada de corpão malhado e roupinha de surfista. O novo Ken (deveria chamar-se "Zé") usa terno surrado, sujo, desarrumado, cabelo mal cortado... vem com garrafas de cerveja de brinde e uma pancinha considerável... algo como Al Bundy ou qualquer um de nós.


Born to be wild


Blog serve para várias coisas...

Não consigo pensar em nenhuma que não inclua ser bastante incoveniente e encher o saco - e o eventual correspondente feminino de saco (no sentido figurado, obviamente), que ainda vou nominar - dos outros.

É com este intento que hoje, nasce "O Moustachista".

Filho bastardo e sem mãe do grande "Sob os Bigodes de Arnaldo" mas dedicado exlusivamente a temas menos lúdicos, menos elaborados, menos poéticos, menos bonitinhos... pois é, este pode ser um "Blog menos" se visualizado por esta ótica.

Todos os artigos "Moustachistas" incluídos nos "Bigodes" serão transportados a seu tempo, de acordo com meu estado de ânimo e paciência; e, embora eu tenha o saco mais complacente do universo, muitas pessoas espalhadas por esta vasta terra têm (ao menos este acento a merda da reforma ortográfica não me tirou) o infeliz hábito de tentar mantê-lo cheio, o que ocasinalmente consome meu tempo.

Se alguém, algum dia resolver ler esta porra... Bem-Vindo! (foda-se a reforma)

Aliás, regra geral: me obrigo a escrever uma vez por semana. Mais que isso é lucro.
Em tempo: tenho direito a um mês de férias, décimo-terceiro, FGTS e sete virgens nuas me esperando no paraíso...