domingo, 16 de agosto de 2009

A verdade sobre cães e gatas.


Nominar atitudes e traços do caráter de alguns grupos de pessoas tormou-se uma rotina quase automática.

Os substantivos: banana, frutinha, cachorro e gata (entre outros), podem manter seus significados alfarrábicos ou qualificar de forma patognomônica meu amigo Caio, qualquer sãopaulino, quase todos os homens e algumas mulheres, respectivamente.

Algumas mulheres têm parentesco próximo com as gatas: parecem poder viver isoladas e independentes no seu mundinho particular.
Entretanto, por mais que tentem mostrar que dispensam compulsoriamente qualquer atenção recebida; toda essa soberba vira carência se você puder ignorá-la por alguns momentos.
Neste caso, ela se aproxima, esfrega-se na sua perna (tirando também todos os pelos sobressalentes) e assim que você passa a dar o mínimo de atenção, ignora-o totalmente.

Os homens são realmente semelhantes aos cachorros: babam, rosnam, latem mas quando apanham voltam, sempre mais felizes.
Adoram deixar o ambiente desarrumado e não gostam de ser incomodados quando estão comendo (ou assistindo futebol).
Além disso, como todos os cães, gostamos de cadelas.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Coisas que gostaríamos de inventar - parte 2


Depois de tantos "partes 1" sem continuação, aqui vai a sensacional estréia de uma "parte 2":

Apresento a "malha chicolate", "chocodilha" ou "puquepacabo (puta-que-o-pariu-cala-a-boca)"!

Este invento revolucionário é parte integrante da solução de mais de 90% dos conflitos de relacionamento interespécies (sabendo-se - como discutido em post anterior - homens e mulheres serem de espécies diferentes, denominadas homo sapiens lupulus e homo sapiens celularis respectivamente).

Pré-requisito 1: conhecer o funcionamento de um aparato muito interessante denominado "malha chinesa"

Conforme mostra a imagem no fim do post, este dispositivo tem algumas fibras entrelaçadas em forma de tubo que, submetidas a força de tração, deslizam uma sobre a outra diminuindo o espaço interno do referido tubo.

Em suma, é uma armadilha que funciona sob tração. Quanto mais puxa, mais preso fica.

Pré-requisito 2: ter a noção absolutamente básica de que os seres da espécie doravante denominada homo sapiens celularis não conseguem resistir a um produto bastante conhecido, feito de um pouquinho de cacau, boa dose de açúcar e enormes quantidades de gordura: o chocolate.

Junte a malha chinesa com chocolate e você terá um aparato que prenderá a língua da sua patroa no próprio dedo por tempo indeterminado.

E duvido que Júlio Verne ou Aldous Huxley tenham imaginado algo tão simples e revolucionário para sanar o maior dos males interespécies: o diálogo!